Neuza de Fátima e Rodrigo Otávio dos Santos

DISCUTINDO HISTÓRIA E O BARROCO

A ideia central deste artigo é trazer para o professor subsídios para discutir a questão da História da Arte em sala de aula, ao mesmo tempo para o professor que quer utilizar a arte como linguagem e também para o professor que ensina a disciplina de História da Arte. Não nos furtaremos também de apresentar conceitos que podem ser úteis para professores dos ensinos fundamental e médio que desejam apresentar a História da Arte como elemento de discussão e problematização em suas salas de aula. Para este breve ensaio, nos utilizaremos do movimento Barroco, pois entendemos que a partir dele podemos suscitar diversas questões possíveis de serem abordadas pelo professor em sua prática.

Quando nos referimos ao Barroco,e procuramos conceituá-lo, quase sempre o professor se depara apenas com o significado da palavra Barroco, que é, de acordo com Koohan (1999, p. 195), o“Nome que se dá a uma pérola de formato irregular”. Mas podemos definir também como sendo algo de mau gosto, carregado de detalhes, exagerado. Ainda que, de acordo com Beckett (2006), hoje entenda-se o Barroco como uma orientação artística que surgiu em Roma na virada do século XVII, segundo Farthing (2010) o termo Barroco inicialmente foi considerado depreciativo, sendo elaborado por uma geração que tinha como objetivo desonrar a arte que os havia prescindido. A palavra significa disforme, absurdo ou grotesco e se refere às formas tipicamente fluidas e infinitas associadas ao estilo. Para o professor, essa depreciação pode ser extremamente válida para levantar questões em sua sala de aula. A primeira e mais óbvia é a problematização em relação às disputas entre as escolas de arte. O professor deve explicar aos seus alunos que estas disputas eram embates da esfera intelectual, e promover o debate acerca dos motivos que levam um grupo a desvalorizar o trabalho de outro. Tudo isso tomando cuidado para que os alunos não incorram em anacronismos.

Gombrich (1993), também conta sobre o conceito desvalorativo que a palavra em questão é apresentada, pois, assim como a palavra gótico foi atribuídaà arte produzida antes do Renascimento, para denominá-lo como feio, pois vem da palavra Godo, povo que consideravam bárbaros, Barroco também foi empregado por críticos que não aceitavam a arte diferente daquela clássica. O autor coloca que, realmente, a palavra significa grotesco e só por isso ela foi usada para definir a arte produzida pós Renascimento. Para melhor compreensão é preciso que entendamos as características da arte renascentista, que era produzida seguindo os padrões da arte grega e romana, considerada como ideal de perfeição, então qualquer arte não produzida de acordo com as características dele, não era considerada boa. Para o docente de ensino fundamental ou médio, esta questão de modelos de beleza pode trazer inúmeros benefícios. Ao trabalhar com a questão da arte renascentista versus arte barroca, pode-se ampliar o debate para a questão do Belo na Indústria Cultural. O que é um ator bonito ou feio? O que é um filme bonito ou feio? O que é uma fotografia ou uma escultura vista como bonita? O professor pode se valer desses pontos para problematizar não apenas a arte, mas a própria vida cotidiana de seus alunos.

Quando lidamos com a importante questão da Reforma Protestante e sua reação, podemos dizer que na história da arte o Barroco teve seu início de desenvolvimento aproximadamente em 1600 em Roma, como manifestação artística. De acordo com Strickland (2004), foi uma arte financiada por religiosos com a missão de trazer de volta fiéis que haviam se afastado da igreja em busca de uma nova religião. Então, o Barroco é uma arte da contrarreforma que ficou conhecido como um período de renovação da igreja católica, segundo Martins (2015, p. 12) “tendo em vista sua total adequação desse extraordinário movimento de renovação da igreja católica”.

Esse período artístico, talvez tenha sido o último movimento voltado a igreja católica. Com a reforma protestante a igreja católica perdeu muito de seus fiéis, e para tentar chamá-los de volta usou a arte como forma de espetáculo, procurando enfatizaro culto por meio da beleza das obras de caráter teatrais.

“Quando os papas se dispuseram a financiar magníficas catedrais e grandes trabalhos, para manifestar o triunfo da fé católica depois da Contrarreforma, e para atrair novos fiéis com a dramaticidade das “imperdíveis” obras de arquitetura.” (STRICKLAND 2004, p. 46)

Entretanto, é bom salientar aos alunos que o termo Barroco só foi utilizado bem mais tarde, no século  XVIII, e foi designada para uma arte considerada bizarra.“Após um século, essa conotação negativa foi superada, e o termo Barrocodesde então é usado para designar um período artístico, após o Renascimento (OLIVEIRA, 2005, p. 37).

Esta particularidade da superação da conotação negativa também pode ser útil para o professor introduzir ou discutir outros assuntos, haja vista que não faltam exemplos de estruturas consideradas negativas e que passaram a ser vistas como positivas e vice-versa. Aqui é importante destacar o papel cultural no desenvolvimento humano, de tal forma que os alunos percebam o caráter mutante da cultura, e que nada na História ou na História da Arte pode ser visto como estanque.

Heinrich Wolfflin em 1915 formulou cinco conceitos para diferenciar a obra renascentista e a Barroco e são: “o linear e o pictório; o superficial e o profundo; a forma fechada e a forma aberta; a claridade e a ausência de claridade; a multiplicidade e a unidade” (OLIVEIRA, 2005, p. 12).

Para Wolfflin (2000), no Renascimento as obras eram claras, pois para a arte clássica não havia beleza se não fosse clara, já no Barroco, a clareza diminuiu, e as obras ficaram mais escuras, pois mesmo quando o artista representava a realidade a imagem evitava a nitidez. As imagens também, nesse período, de acordo com o autor, deixaram de apresentar bordas ou contornos definidos, passandoa ser mais pictóricas.

Para o professor, é interessante sempre explanar aos seus alunos que

“O Barroco rejeita esse grau máximo de nitidez. Sua intenção não é de dizer tudo, quando há detalhes que podem ser adivinhados. Mais ainda: a beleza já não reside na clareza perfeitamente tangível, mas passa a existir nas formas que, em si, possuem algo de intangível e parece escapar sempre ao observador. O interesse pela forma claramente moldada cede lugar ao interesse pela imagem ilimitada e dinâmica. Por essa razão, desaparecem também os ângulos de visão elementares, ou seja, a pura frontalidade e o perfil exato; o artista busca o caráter expressivo na imagem fortuita.” (WOLFFLIN, 2000, 272).

Aqui, como em outros tantos momentos, o professor não pode se furtar de matizar o conceito de beleza. O que é o Belo? Como ele é construído culturalmente, como informa Schmitt (2007), e como o embate dos movimentos artísticos salienta essa questão cultural. Mais ainda, os alunos precisam compreender que a forma de olhar é modificada também pela cultura. A questão produção-consumo, presente em Eco (2016) explicita a questão de que o espectador é também produtor da obra, por meio de seu olhar.

A arte religiosa resplandecia nos países católicos, no entanto nas terras protestantes do norte da Europa, aponta Strickland (2004) que as imagens religiosas eram proibidas, o que sobressaía na pintura eram naturezas mortas, cenas do dia a dia e paisagens. Se nos países religiosos a igreja financiava os artistas, nos países protestantes os artistas tinham que procurar se manter com esforço de seu trabalho negociando com a burguesia que não desejasse só imagens sagradas, mas também retratos de suas famílias. Cabe aqui discutir com os estudantes o quanto a política influencia nas obras de arte, ou o quanto a religião influencia o cotidiano. A diferença marcante entre as obras de regiões protestantes e as obras de regiões católicas pode ser um bom início de trabalho, mostrando o quão fortes são estas questões durante este período. Afinal,

“Apesar do desejo de influenciar um público tão vasto quanto possível, o espírito aristocrático da Igreja manifesta-se por toda a parte. A cúria gostaria de criar uma “arte do povo”, para a propagação da fé católica, e ao mesmo tempo limitar o elemento popular à simplicidade de ideia e formas, evitando assim a simplicidade plebeia de expressão. As sagradas personagens retratadas têm que falar de fé tão insistentemente quanto possível, mas nenhuma circunstância descer de seu pedestal.” (HAUSER, 1980, p. 232 - 233).

Hoje, quando nos deparamos com obras barrocas, dificilmente lembramos do significado da palavra, pois o esplendor que esse estilo mostra, tanto no religioso, quanto não religioso, não nos remete em nada grotesco ou de mau gosto. Este é um desafio e, ao mesmo tempo, uma facilidade ao professor, já que pode apresentar aos discentes as diferenças culturais e as diferenças de olhar. Se bem problematizado, estas questões podem facilmente tornar a aula mais produtiva para o docente e mais interessante para os alunos.

O Barroco Brasileiro
Caso o professor deseje ou precise trabalhar questões brasileiras, neste artigo também trazemos alusão à manifestação nacional deste estilo. Assim, o docente pode tratar diferenças, semelhanças ou particularidades do estilo, comparando-o ao europeu.

Considerada uma das maiores artes sacras no Brasil, o Barroco tem um legado artístico colonial, assim como na Europa, principalmente nas construções religiosas, como afirmou Tirapeli (2008). Martins (2015) explica que no Brasil o exemplo desse período mais marcante é a Capela Dourada da Ordem Terceira Franciscana em Recife.

“Historicamente, nos trinta anos que se seguiram à descoberta do Brasil, os portugueses estabeleceram-se na costa, em entrepostos destinados à estocagem e ao comércio de escravos, do pau-brasil e de produtos tropicais extrativos.” (Civita, 1986, p. 28).

De acordo com Civita (1986), Os jesuítas chegaram ao Brasil em 1549, os beneditinos em 1582, os franciscanos 1584. A partir daí ocorreram manifestações artísticas dos colonizadores na Bahia, Pernambuco, São Vicente, Paraíba, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Talvez a primeira grande manifestação do estilo tenha sido a arquitetura, como diz Oliveira (2014), que salienta que entre os dezessete colégios jesuítas que existiam no Brasil, a grande maioria desapareceu após a expulsão da ordem no ano de 1759. Porém, com as adaptações das igrejas de Salvador e São Luís, em Catedrais Metropolitas, e dos colégios de Olinda e Belém em sedes de seminários diocesanos puderam ser conservados. A grande maioria das construções desse período de residência jesuítica no Brasil, foram construídas com materiais alternativos de curta durabilidade, então isso colaborou para que muitos edifícios se deteriorassem.

De acordo com Civita (1986), A Bahia, capital da Colônia, embora no ciclo do açúcar, produziu extraordinária arte barroca. Aqui torna-se interessante o diálogo entre o ciclo de riqueza da região e as manifestações artísticas desenvolvidas. O professor habilidoso pode conseguir diversas problematizações quando apresenta aos seus alunos esta questão. O quanto o dinheiro influencia na arte ou o quanto a arte se vale da riqueza do período ou local. Aos estudantes cabe perceber não só isso, mas também as diferenças entre a arte e as regiões. A arte barroca da Bahia, do Rio de Janeiro, Pernambuco, São Paulo e Maranhão se difere da arte barrocaMineira, pois em Minas Gerais já não eram mais as congregações religiosas que patrocinavam e sim as irmandades das quais faziam parte gente do povo e religiosos. Outro fator que contribuiu para essa diferença foi a distância do mar, tornado muito custoso o carregamento de materiais até a região fazendo que adaptassem os materiais que tinham em abundância, como a pedra sabão para substituir o mármore. Isso pode deixar claro para os alunos o quão importante é a geografia de uma região para o seu desenvolvimento.

Para Civita (1986), com a descoberta das minas de ouro no final do Século XVII, principalmente em Minas Gerais, iniciou a criação artística e de um movimento nativo na Colônia. Com o agrupamento de fortunas, foram definidas as diferenças de cada região, e começaram a surgir manifestações artísticas diferentes nas várias regiões do País. Era a vinda do Barroco, mais de um século após ter se iniciado na Europa.

Em Minas Gerais o Barroco se concretizou nas decorações internas, porém, como nesse lugar também a arte Rococó se desenvolveu em abundância, muitos a confundem e chamam de Barroco mineiro. Esta questão pode e deve ser muito explorada por professores de História da Arte, haja vista que é muito comum esta confusão e até mesmo alguns autores como Oliveira (2003) discutem esse tema.  Minas teve como principais representantes os artistas Mestre Ataíde e Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que foram grandes nomes tanto no rococó, quanto no Barroco, principalmente.

O azulejo Barroco também foi uma das expressões artísticas que ressaltaram a arquitetura de igrejas, moradias e prédios públicos. Empregado no Brasil colônia como proteção da umidade, conforto térmico e beleza. Tem origem nas culturas árabes e se caracteriza pela pintura no azulejo. Foi bastante usado em todos os estados da colônia com exceção de minas, pelos motivos já elencados.

Uma vez que o Barroco ainda pode ser encontrado em diversas manifestações artísticas brasileiras, principalmente nas cidades mais antigas, uma tarefa interessante que docentes podem fazer com seus discentes é a de pesquisar e encontrar não apenas as imagens barrocas, como as estátuas de Aleijadinho, mas também os ecos desta manifestação artística em obras construídas muito depois, como a igreja da Pampulha, por exemplo, que foi construída a partir de projeto de Oscar Niemeyer em 1943 e ornada com barrocos azulejos de Portinari. Mostrar aos alunos esses ecos podem ser de extremo valor, bem como fazer com que eles busquem por si só esses resquícios de um estilo que há muito já se esvaiu no tempo, apesar de deixar um legado importantíssimo e de grande valor educacional.

Referências
Neuza de Fátima Fonseca. Aluna do Programa De Pós-graduação em Educação e Novas Tecnologias (PPGENT) do Centro Universitário e Internacional de Curitiba – UNINTER.
Rodrigo Otávio dos Santos. Professor do Programa de Pós-graduação em Educação e Novas Tecnologias (PPGENT) do Centro Universitário Internacional de Curitiba – UNINTER

BECKETT, Wendy. História da Pintura. Trad. Mário Vilela. São Paulo: Ática, 2006.

CIVITA, Vitor e Editor. Arte no Brasil: Nova Cultural 1986.

ECO, Umberto. A definição da arte. Rio de Janeiro: Record, 2016.

HAUSER, Arnold. História Social da Literatura e da Arte. São Paulo: Mestre Jou, 1972-1980.

KOOHAN, Abrahão. HAUISS, Antônio. Enciclopédia e dicionário ilustrado. 4 ed. Rio de Janeiro: Seifer, 1999.

MARTINS, Alberto. Roteiros Visuais no Brasil: Nos caminhos do Barroco. São Paulo: Claro Enigma, 2015.

OLIVEIRA, Myriam Andrade Ribeiro de. O Rococó Religioso no Brasil e seus Antecedentes Europeus. São Paulo: Cosac e Naify, 2005. 352 p.

_________Barroco e Rococó no Brasil. Belo Horizonte: C/Arte, 2014.

SCHMITT, Jean-Claude. O corpo das imagens. Florianópolis: EDUSC, 2007.

STRICKLAND, Carol. Arte Comentada: da pré-história ao pós-moderno. Tradução Angela Lobo de Andrade – Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

TIRAPELI, Percival. Igrejas Barrocas do Brasil. São Paulo: Metalivros, 2008.

WOLFFLIN, Heinrich. Conceitos Fundamentais da História da Arte. Trad. João Azenha Júnior. 4 ed. São paulo: Martins Fontes, 2000.

7 comentários:

  1. Boa tarde Neuza de Fátima e Rodrigo dos Santos, parabéns pelo seu artigo, a escrita apresenta possibilidades de despertar interesse nos alunos sobre vários temas, partindo do Barroco. Essas possibilidades de enriquecimento das aulas de história, já foram posta em prática durante sua pesquisa?
    Pergunto: De acordo com suas pesquisas e leituras, em Minas Gerais há uma diferenciação explicita entre a Arte Barroca e a Arte Rococó, para o público leigo, ou ambas se completam, não havendo diferenças?

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    1. Boa tarde Marcelo Oliveira, perguntas bastante pertinentes.
      Como historiadora da arte uso constantemente a História para explicar a Arte e a Arte para explicar História. Sim, já coloquei em prática.

      É comum quando nos referirmos ao barroco brasileiro como sendo o de Minas Gerais, sendo que em Minas as obras são na sua maioria Rococó, isso é herança do movimento modernista, que queria de toda maneira criar uma identidade para a arte brasileira, então atribuí-se a esses trabalhos como sendo "Barroco Brasileiro" por se diferenciar do barroco europeu, mas na verdade é diferente porque não é Barroco e sim Rococó.
      São períodos da História da Arte de origem, características e função diferentes.
      O Barroco surgiu na Itália, era uma arte da contrarreforma, tinha a função de levar fiéis à igreja. Já o Rococó, surgiu na França e sua função era a decoração.
      As diferenças entre uma e outra não são tão explicitas, mas de fácil entendimento. O Barroco é escuro, quase não há fundo de parede sem ornamentos. O Rococó tem muitos ornamento, mas existe paredes sem nada que são geralmente pintadas de branco ou azul clarinho.
      Um livro que explica muito bem isso é o "Rococó Religiosos no Brasil e seus antecedentes europeus, da Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira.

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    2. Oi Marcelo, tudo bom?
      Eu já coloquei em prática sim, mas há muuuuito tempo atrás. Atualmente não dou mais aula de História da Arte (uma pena, porque eu adorava).
      Quanto à Minas, além do que a Neuza já pontuou, acho que há uma espécie de responsabilidade dos historiadores em diferenciar ambas as escolas quando elas chegam ao Brasil. E também alertar aos leigos que nem tudo o que é produzido na Europa é utilizado da mesma forma no Brasil. Fazer uma transposição direta entre Europa e Brasil pode ser uma armadilha

      Rodrigo Otávio dos Santos

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  2. Boa tarde! Interessante a História sobre o Barroco, esse maravilhoso estilo cultural. Minha duvida é se o barroco se originou na Europa e influenciou o Brasil Colonia ou se o Barroco se originou aqui no Brasil e foi para a Europa?

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Oi Benedito, tudo bom?
      O barroco surgiu na Itália. Da Itália, foi para Portugal. De Portugal para o Brasil.

      Rodrigo Otávio dos Santos

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  3. Boa Tarde,
    O Barroco, de acordo com os historiadores, surgiu na Itália (com artistas como Bernini, Borronini e Caravaggio) e de lá se espalhou pela Europa, inclusive Portugal, que consequentemente trouxe para o Brasil, essa influencia portuguesa no nosso Barroco é na talha em madeira e nos azulejos português principalmente nas cidades próximas do mar como Rio de Janeiro, Recife e Salvador.


    Neuza de Fátima da Fonseca

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