Matheus Mendanha Cruz

A REVOLUÇÃO FRANCESA EM SALA DE AULA: UMA EXPERIÊNCIA

A História como ciência deve servir para suprir as carências de orientação da vida cotidiana (RÜSEN, 1997 e 2015). Sendo assim, a Revolução Francesa é um dos temas centrais para que possamos compreender a organização político-social do Brasil atualmente, assim como o conceito de cidadania que utilizamos e também as tensões político-militares que o mundo vem sofrendo. Afirmar que um processo ocorrido há séculos ainda interfira de modo direto no nosso cotidiano é possível já que Hobsbawm (1996, p. 9)afirma que é esse movimento revolucionário que lançará as bases políticas ocidentais modernas, como a Revolução Industrial inglesa lançou a lógica econômica nesse mesmo recorte geográfico-temporal.

O texto que apresentaremos aqui é uma proposta de abordagem acerca da Revolução Francesa que foi executada em uma escola pública do município de Ponta Grossa numa turma de segundo ano do Ensino Médio. A idealização dessa proposta foi feita durante o primeiro semestre do ano de 2017. Nesse período estava em alta as discussões acerca das eleições presidenciais francesas,nas quais foram para o segundo turno uma representante da extrema direita e outro que se colocava como o candidato do centro.

O esforço feito durante todo o processo está baseado na ideia de que para o aprendizado histórico ocorrer de fato há a necessidade de que todo o processo esteja relacionado com a necessidades de orientação, com experiências relevantes para o presente do sujeito (RÜSEN, 2010b, p. 44). Para cumprir com essa base o processo pensado foi de fazer o caminho de presente-passado-presente, oportunizando assim aos educandos pensar sobre o presente sempre buscando no passado experiência para firmar de forma mais segura seus posicionamentos no presente.

Além desse apontamento que advém da Didática da História de tendência alemã, há também em outras áreas pensadores que atribuem importância fundamental a participação do educando na relação de ensino-aprendizagem. Podemos citar, por exemplo, a afirmação de Paulo Freire (1996, p. 77) de que "toda prática educativa demanda a existência de sujeitos, um que, ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina".

A seguir dividiremos o texto por aulas, demonstrando a proposta de cada aula e, por fim, apresentaremos um panorama geral da experiência da aplicação dessa proposta. É importante ter em mente que o objetivo geral da experiência educativa aqui proposta é de compreender o que é um processo revolucionário e também perceber as influências das ideias que alavancaram a Revolução Francesa ainda na atualidade.

Observando esses objetivos gerais é possível perceber que as aulas estarão voltadas a compreender mais sobre conceitos e sobre a influência do passado no presente do que sobre os fatos históricos. Isso porque saber os ocorridos não garante que o sujeito consiga organizar os fatos, ou seja, não necessariamente ele conseguirá narrar uma história (BORRIES, 2016, p. 177-178).Essa organização para o narrar uma história relaciona-se com a interpretação da própria vida prática do sujeito (RÜSEN, 2015, p. 252), porque é a partir dessa organização que ele gera sentido permitindo-lhe direcionamento em suas ações no presente. Aqui não queremos deixar de lado ou desvalorizar saber o conteúdo,afinal só é possível organizar algo que se tenha, por isso os fatos são sim importantes.Entretanto a centralidade está em compreender o processo histórico e aprender a pensar de forma que se utilize o passado como orientador do presente.

Ainda gostaríamos de destacar que as principais obras utilizadas como base acerca do final do século XVIII e da Revolução Francesa foram ‘Revolução Francesa’ de Hobsbawm (1996) e ‘A Sociedade de Corte’ de Nobert Elias (2001).

Aula 1
Os objetivos específicos da primeira aula referem-se a compreender a estrutura social do Antigo Regime; definir o termo revolução; e relacionar os conceitos de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, de modo prévio, com a atualidade.

Como ponto de partida dessa aula foi tomada a frase do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, que afirmou, frente à eleição de Emmanuel Macron, que a França escolheu a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade (Presidente da Comissão Europeia comemora opção francesa por "futuro europeu", 2017).

A aula se seguiu com o questionamento se eles acompanharam as eleições presidenciais francesas e se eles faziam ideia do que o presidente do Conselho Europeu quis dizer com essa expressão. Para melhor basear a discussão foi explicado o que é o Conselho Europeu e também analisamos, em conjunto, um quadro comparativo entre as propostas básicas de Macron e Le Pen.

Figura 1.
Fonte: O autor

Após esse debate tornamos a pergunta: O que ele quis dizer com a frase?

Essa questão foi o gancho para que pudéssemos adentrar à Revolução Francesa, explicando o que cada um dos termos (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) representou à época.

Para aproveitar o ensejo discutimos a bandeira tricolor da França, ressaltando a importância de símbolos na própria comunicação de ideias. Para essa abordagem utilizamos as explicações de que as três cores representam a monarquia cercada Paris e também que cada cor se refere a um ponto do lema Igualdade, Liberdade e Fraternidade(Pourquoi le drapeau français est-il bleu-blanc-rouge ?, 2015). Esse contraponto permite que o estudante perceba a luta por símbolos nacionais.

Após a explanação e discussão sobre a bandeira e dos ideais conceituamos revolução com os alunos, para que fosse possível compreender o que foi o processo francês assim denominado. Para tal foi utilizado parte dos conceitos de revolução propostos pelos Dicionário de ‘Conceitos Históricos’ e do ‘Dicionário de Política’. São eles, respectivamente: “Processo de mudança das estruturas sociais”(SILVA e SILVA, 2009, p. 362);

“A Revolução é a tentativa, acompanhada do uso da violência, de derrubar as autoridades políticas existentes e de as substituir, a fim de efetuar profundas mudanças nas relações políticas, no ordenamento jurídico-constitucional e na esfera sócio-econômica” (PASQUINO, 1998, p. 1121). 

Para entendermos a Revolução precisamos entender o contexto do período, sendo assim dedicamos a última parte da aula para expor a situação social, econômica e política da França pré-revolucionária, assim bem como explicamos a denominação de Antigo Regime, cunhada pelos revolucionários, para este período.

Como síntese integradora recapitulamos os conceitos abordados durante a aula, focando no de Revolução, assim bem como na discussão acerca do que seria escolher Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Como encerramento da aula foi proposto a seguinte pergunta para a reflexão que guiou uma produção de texto pelos estudantes, no caso, para a próxima aula: “Frente ao seu conhecimento acerca do Antigo Regime, o que seria revolucionar esse modelo baseado nas ideias de Liberdade, Igualdade e Fraternidade?”.

Aula 2
Nessa segunda aula os objetivos específicos propostos são: Identificar o conceito de Revolução no processo denominado Revolução Francesa; compreender a ascensão da burguesia ao poder; perceber a diferença entre súdito e cidadão.

Como início da aula partimos da questão que foi passada ao final da última aula e que eles responderam em casa. A Aula seguiu, após a discussão acerca do que eles escreveram, com uma pintura que representa a queda da Bastilha problematizando-a se isso é revolução. Após o breve debate seguiu-se explicando o significado da Queda da Bastilha e também como se chegou a esse evento. Para tal começamos trabalhando com a convocação dos Estados Gerais e a crise financeira pelo qual o Estado francês passava devido aos investimentos em guerras e luxo.

Figura 2.
HOUËL, Jean-Pierre.“A Queda da Bastilha”, visível no centro é a prisão de Bernard René Jourdan (De Launay), Água 37,8 x 50,5 cm”. Bibliothèque nationale de France, 1789.

Depois discutimos sobre o que é uma Assembleia Constituinte e explicamos o processo de formação desta no início do processo revolucionário. Também exploramos os Cadernos de Queixas (Cahiers de doléance) como forma de participação popular no processo formador da constituição.

Com esses Cadernos de Queixas e a noção de Assembleia Constituinte dedicaremos algum tempo à discussão sobre o papel que o Terceiro Estado tinha na França e qual a importância que a organização estatal francesa dava a esse estrato da sociedade. Para melhor compreender essa relação e quem era o Terceiro Estado levamos para os alunos trechos do texto de Sieyès intitulado ‘Considerações Preliminares sobre o que é o Terceiro estado’.

Após essa parte nos ativemosà relação entre Igreja e Sociedade na atualidade e como a França revolucionária foi um dos primeiros Estados a romper com essa força da Igreja, através da Constituição Civil do Clero. Assim como a exclusão dos direitos feudais que ainda existiam.

A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão nos ajudaram a refletir sobre a diferença de ser súdito e cidadão, bem como as imagens do casal real antes e depois do processo constitucional, nos serviram para compreender a diferença de uma sociedade que delega a fonte do poder político ao povo. Também, com a Declaração, refletimos sobre qual fatia da sociedade esteve mais representada nesse documento.

Seguimos com a explanação acerca do período da Monarquia Constitucional e a morte do rei Luís XVI, o que dá início ao período do terror, indo adiante com a queda de Robespierre e a explicação do que foi o Diretório.

Como síntese integradora recapitulamos os conceitos abordados durante a aula, focando no processo de mudança da classe no poder, bem como a importância da diferença entre ser súdito e ser cidadão.

Como encerramento da aula foi proposto a resolução da seguinte questão, que foi respondida em casa e trazida na próxima aula: “Frente ao conceito de revolução e o seu conhecimento sobre o Antigo Regime, podemos chamar assim o processo que começou com a Queda da Bastilha até o Diretório de revolucionário?”.

Aula 3
Como objetivos desse terceiro encontro elencamos: Entender as tensões entre as ideias revolucionárias francesas e as monarquias absolutistas da Europa; conceituar Império; compreender o processo de centralização do poder e as tensões entre esse processo e as ideias revolucionárias.

De início utilizamos a questão que foi passada ao final da última aula e que eles responderam em casa. A Aula seguiu com a discussão sobre a produção dos alunos e após esse momento foram feitas análises de imagens que retratam Napoleão Bonaparte.

Figura 3
DELAROCHE, P. Abdicação de Napoleão em Fontainebleau. 1814.

Figura 4
INGRES, J.A.D. Napoleão em seu trono. 1806

Figura 5
DAVID, Jacques Louis. Napoleão Bonaparte atravessando os Alpes. 1800

Figura 6
DELAROCHE, Paul. Napoleão cruzando os Alpes. (1797-1856).1848

Com essas imagens discutimos a figura de Napoleão, de militar a político e colocamos o questionamento acerca sobre o que eles sabem de Napoleão Bonaparte.

Após esse período, explanamos acerca do 18 Brumário e a implantação do consulado. Assim como discutimos o conceito de Império.

Com o conceito de Império trabalhamos o expansionismo e o Bloqueio Continental. Após esse período discutimos acerca das inovações que o Código Napoleônico trouxe.

Fizemos análise da imagem produzida para representar a coroação de Bonaparte como imperador, focando que é ele mesmo quem se coroa, demonstrando a submissão da Igreja ao Estado.

Por fim, trabalhamos a campanha derrotada na Rússia, a primeira deposição, o exílio, o governo dos cem dias, a deposição final e o exílio em Elba.

Como síntese integradora recapitulamos os conceitos abordados durante a aula, focando no processo de centralização de poder e expansionismo. Também foi proposta a seguinte reflexão para debate em sala: “O governo de Napoleão Bonaparte, sendo imperial, manteve os ideais defendidos pelo movimento que se iniciou com a Queda da Bastilha?”.

Como encerramento da aula foi proposto uma atividade em que os estudantes produziram um texto dissertativo-argumentativo explicando o que, em sua opinião, a frase do presidente do Conselho Europeu quis dizer.

Considerações Finais
O que foi possível observar com a aplicação e desenvolvimento das aulas é que as problematizações funcionaram bem como modo do conteúdo fazer sentido no presente.

Embora tenham sido apenas três encontros rápidos (cada um de 50 min) o resultado que pôde ser observado com a última produção foi bastante proveitoso. Os estudantes, em sua maioria, conseguiram relacionar os conceitos políticos que ganharam espaço com a Revolução Francesa e a vivência atual do mundo.

Essa relação é importante porque quando líderes ou grupos inclinados mais às extremidades da díade direita-esquerda começam a negar direito à voto e pedir por uma sociedade mais centralizada com menos direitos, demonstram-se não ideias modernas, mas pré-modernas que a Revolução Francesa se colocou contra. 

Desta forma o papel da História é permitir que os sujeitos consigam se colocar politicamente de forma consciente em seu cotidiano, percebendo a relevância das suas atuações, ou omissões, no seu próprio presente e, para isso, usando seu lastro de conhecimento acerca do passado.

Referências
Matheus Mendanha Cruz é licenciado em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG, com período sanduíche na Universidade do Porto, Portugal; integra o Grupo de Estudo em Didática da História – GEDHI; atua na rede privada de ensino na cidade de Ponta Grossa-PR/BR.

BORRIES, B. V. Competência do pensamento histórico, domínio de um panorama histórico ou conhecimento do cânone histórico. Educar em Revista, Curitiba, v. 60, p. 171-196, abr./jun. 2016.

ELIAS, N. A Sociedade de Corte: investigação sobre a sociologia da realeza e da aristocracia de corte. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à Prática Educativa. 12ª. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

HOBSBAWM, E. A Revolução Francesa. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

PASQUINO, G. Revolução. In: BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.; PASQUINO, G. Dicionário de Política. 1ª. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, v. I, 1998. p. 1121-1131.

POURQUOI le drapeau français est-il bleu-blanc-rouge ? Direção: Jacques Azam. Produção: Milan Presse. [S.l.]: France Télévisions. 2015.

PRESIDENTE da Comissão Europeia comemora opção francesa por "futuro europeu". Terra, 2017. Disponivel em: <https://www.terra.com.br/noticias/mundo/europa/presidente-da-comissao-europeia-comemora-opcao-francesa-por-futuro-europeu,14a019bd6ec983d08f6db7524d0e1d19rpaalu9l.html>. Acesso em: 27 jan. 2018.

RÜSEN, J. A História entre a Modernidade e a Pós-Modernidade. História: Questões & Debates, Curitiba, v. 14, n. 26/27, p. 80-101, jan./dez. 1997.

RÜSEN, J. Aprendizado Histórico. In: SCHMIDT, M. A.; BARCA, I.; MARTINS (ORG.), E. D. R. Jörn Rüsen e o ensino de História. Curitiba: Editora UFPR, 2010b. p. 41-49.

RÜSEN, J. Teoria da História: Uma teoria da história como ciência. Tradução de Estevão C. de Rezende Martins. Curitiba: Editora UFPR, 2015.

SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Revolução. In Dicionário de Conceitos Históricos. 2ª. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2009.


7 comentários:

  1. Boa tarde! Excelente trabalho sobre a Revolução Francesa. Será que é possivel trabalhar em sala de aula a Revolução Francesa comparando com o que ocorre no Brasil nos dias atuais?

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Boa noite, agradeço o elogio. Creio que seja perfeitamente possível. Acho que a mobilização para a reflexão pode ocorrer em torno da questão "o que é direita e esquerda?", termos que tem sido bastante usados na atualidade no Brasil. Com essa problematização é possível explicar o processo revolucionário e sempre comparar com aquilo que identificava esses grupos na França Revolucionária e o que os caracterizam hoje. Creio que essa ideia é algo que possa ser desenvolvido com a utilização de fontes jornalísticas e também com fotos e obras de artes.
      Espero ter respondido.

      Matheus Mendanha Cruz

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  3. Olá Matheus,
    Primeiramente, parabéns pelo trabalho de extensão e ao mesmo tempo de pesquisa, ao promover esta experiência aos alunos de uma escola pública.
    Com relação à estrutura didática de seu trabalho, você utilizou dois grandes nomes nesta área, Jörn Rüsen e Paulo Freire, o que engrandeceu ainda mais o trabalho e é daí que vem minha dúvida quanto à experiência que você aplicou com os alunos. Acertadamente, você estabeleceu o método presente-passado-presente, fazendo dos alunos sujeitos ativos na produção do conhecimento. No entanto, como foi abordado no texto, o foco era pensar o presente e, para isso, trazer eventos do passado (no caso específico, a revolução francesa). Em sua metodologia, como fugir da máxima da "história mestre da vida" (aquela ideia de que o passado nos ensina como não errar novamente) e como não fazer os alunos da educação básica, que estão debatendo conceitos tão atuais, não negligenciarem os eventos do passado ou relegarem eles a um segundo plano?

    Por: Luiz Henrique Bonifacio Cordeiro

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    1. Olá.
      Gostaria de agradecer os elogios e dizer que fiquei muito feliz com a sua pergunta, porque essa questão tem andado comigo há algum tempo.
      O que percebo que difere a abordagem de Rüsen da lógica da Magitra Vitae é que Rüsen se aproxima de uma pensamento dialético. Afirmo isso porque para o autor o modelo de pensamento histórico moderno é o que leva em consideração o passado, mas percebe-o como processso e também o percebe dentro da diacronia (modo de geração de sentido genética). Essa atitude permite com que o estudante compreenda os mecanismos políticos e as relações sociais de uma determinada época e quando provocado recorra a essa experiência para reelaborar sentido e propor saídas e soluções visando o futuro. Esta postura não coloca a história como simplesmente um conjunto de fatos para evitar erros, mas a coloca como experiência para propor novas saídas, aí que creio está a principal diferença.
      Quanto o temor ao presentismo, creio que a partir do momento que o estudante perceba a lógica do pensamento histórico e como ele pode dar suporte às suas opiniões ele se manterá utilizando a perspectiva histórica para dar respostas às suas necessidades. Isso acontece pela formação, que em Rüsen é basicamente o ensino desse modo de pensamento.
      Espero ter respondido a pergunta, porque é difícil tentar resumir.
      Creio que dois textos interessantes acerca desse debate seja o de Koselleck "Historia Magistra Vitae", que é um capítulo do livro "Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos"; tamém o texto do professor Saddi "O parafuso da Didática da História" publicado na revista Acta Scientiarum.

      Grato

      Matheus Mendanha Cruz

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    2. Olá Matheus,
      Mais uma vez, agradeço o debate e o parabenizo pela sua experiência na educação básica, pois, embora haja na academia um certo distanciamento da sala de aula básica, é a partir dela que podemos fazer da História um campo de estudos realmente práticos e efetivos à vida social.
      Aproveito para agradecer a indicação das leituras. O texto do Koselleck eu conheço e creio que, embora bastante explicativo, é um tanto profundo para a realidade da historiografia brasileira, uma vez que a historiografia germânica debate muito mais e mais profundamente conceitos-chave para a filosofia da história.
      Já o texto do Saddi eu não conhecia e acabei de baixar para ler.

      Att.,
      Luiz Henrique Bonifacio Cordeiro.

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