Eliandra Gleyce Rodrigues

UMA PROPOSTA METODOLÓGICA: COMPREENDER A HISTÓRIA PELA UTILIZAÇÃO DE PEÇA TEATRAL EM SALA DE AULA

Introdução
O Presente trabalho teve como culminância a finalização da disciplina de História do Brasil Império, que viabilizou a elaboração de texto com uma escolha de fonte documental do século XIX, articulando assim o uso dessa fonte com a proposta para ser trabalhada no Ensino de história por meio do projeto de intervenção. Por analisar a fonte escolhida e explorar o documento com os debates historiográficos, e apresentá-las como novas abordagens através da sua utilização e assim expressá-lo como a sua possibilidade quanto à documentação histórica produzida no século XIX se dar no processo e em forma de estratégia didática. A prática docente requer também seleção e recortes de temas e temporal para elaboração de plano de aula e outros projetos escolares, desta forma o ofício dos professores de história precisa também:pesquisas e seleções de conteúdos bem como os recortes a serem dados e assim ter um bom aparato de suporte metodológico para ser viabilizado no ensino de história, foi proposta na disciplina discussões historiográficas isto é, reunião de autores que debatam a mesma temática ou afim, de formas e abordagens diferentes que utilizem tal fonte escolhida arbitrariamente pelos discentes, fruto final da disciplina acadêmica já citada anteriormente ministrada e orientada pelo professor no período do semestre de 2018.1 (02/01/2018 a 10/01/2018), cuja qual proporcionam o uso e análise documental tendo em vista apresentação da proposta didática- pedagógica para ser usada em sala de aula no ensino básico obtendo à formação da história e do conhecimento histórico.

Foi posto a priori para escolha de se trabalhar a fonte do século XIX, na seguinte relação de documentação/fonte que viabiliza o suporte de usos tais como: os relatórios de presidentes de províncias, registros de casamentos, batismos, nascimentos e óbitos, inventários, Autos de devassa, Anais do parlamento, relatos de viajantes, jornais, revistas do século XIX, leis, decretos, instruções, inquéritos policiais, correspondências oficiais, censos e estatísticas, charges e ilustrações diversas, bem como peças teatrais, romances e literaturas. O documento aqui a ser trabalhado compete a fonte peças teatrais, desta forma coloca-se a utilização para o ensino e prática docente no fluxo do trabalho de estudos históricos.

Desenvolvimento
A fonte usada para realização do trabalho é a obra ficcional de Luís Carlos Martins Pena (1815-1848) patrono da cadeira 29 na Academia Brasileira de Letras, foi dramaturgo, diplomata, responsável pela introdução do gênero comédia de costumes no Brasil, além de ter sido um dos principais autores do teatro e do romantismo no país durante o século XIX.

A comédia de 1838 “o Juiz de Paz da Roça” peça apresentada no Teatro de São Pedro de Alcântara, pela companhia de teatro João Caetano, em ato único com XXIII cenas, menciona à guerra dos farrapos, faz sátiras do contexto de governo expõe o cotidiano rural de pequenos proprietários, cita o contrabando de escravos e outras mazelas sociais bem como outros elementos que podem ser identificados e abordados na obra para a classe.

Como documento primário ele apresenta aspectos importantes a serem dialogadas na disciplina de história mesclando com a interdisciplinaridade por meio da literatura, na obra “O juiz de paz da roça” as cenas giram em torno da casa de Manuel João lavrador e guarda Municipal, pai de Aninha e da personagem o Sr. Juiz, em um contexto que as cenas se passam na roça, no meio interiorano da Corte (Rio de Janeiro). O autor trabalha com 14 personagens, sendo eles: o Juiz de paz, o Escrivão do juiz, Manuel João, Maria Rosa que é sua esposa, e Aninha sua filha, José (da Fonseca) que é amante da personagem, Inácio José, José da Silva, Francisco Antônio, Manuel André, Sampaio, Tomás, Josefa Joaquina, e Gregório; sendo a obra divida por cenas mais o ato final, contabilizando assim em 23 cenas a peça em ato único.

Na obra o autor Martins Pena, trabalha a corrupção do juiz de paz além de satirizar e expor a constituição de 1824 e as condições dos negros desta forma explora o cotidiano simples situado no período Regencial do Brasil Império, cujo qual é colocado como um período conturbado com o governo, época em que as províncias lutavam por maior autonomia e as disputas da época culminavam em ameaçar dividir o império em regiões independentes, vale lembrar que a narrativa se dá no interior do Rio de Janeiro dialoga, portanto, com o período da revolução farroupilha 1834, e são a partir dessas apresentadas que o documento mostra-se como favorável em sala de aula.

A peça mostra o juiz de paz e o seu escrivão, no qual o autor demonstra e cita os casos mais inusitados que o povo interiorano leva para ele, como ocorre na Cena XI em que Inácio José pede que Gregório seja degradado para Angola devido a uma “umbigada” que ele teve o atrevimento de dar em sua mulher dona Josefa Joaquina, outro caso compete há brigas de vizinhos por um terreno fértil, aonde o Sr. Manuel André pede a marcação do sítio e com as jogadas de interesses envolvidas entrega uns “presentinhos ao Sr. Juiz de paz” pondo assim a figura de corrupção e o abuso de poder do personagem na área rural principalmente quando percebemos no diálogo após as leituras dos requerimentos na cena XI entre os personagens, em que ocorrem ameaças de prisão quando acontece o questionamento:

 [...]
JUIZ — Você replica? Olhe que o mando para a cadeia.
MANUEL ANDRÉ — Vossa Senhoria não pode prender-me à toa: a Constituição não manda.
JUIZ — A Constituição!... Está bem!... Eu, o Juiz de Paz, hei por bem derrogar a Constituição! Sr. Escrivão, tome termo que a Constituição está derrogada, e mande-me prender este homem.
MANUEL ANDRÉ — Isto é uma injustiça!
JUIZ — Ainda fala? Suspendo-lhe as garantias...
MANUEL ANDRÉ — É desaforo...
JUIZ, levantando-se — Brejeiro!... (Manuel André corre; o Juiz vai atrás.) Pega... Pega... Lá se foi... Que o leve o diabo. (Assenta-se.) Vamos às outras partes.
(Ato da cena XI, Caso dos vizinhos, pág. 10-11).

Outro caso é dos senhores João de Sampaio e Tomás na ocorrência do leitão que fura a cerca do Sr. Tomás e agora eles começam a brigar pela guarda do porco, na cena Tomás relembra a promessa de fundos e mundos do Juiz de paz, que apenas diz que a única solução para o caso das partes, é que o porco fosse presenteado a alguém, dessa forma o juiz manipula o caso e apresenta a única saída ser essa,recebendo assim de ambos o parecer favorável que o leitão fique com ele, tornando como o caso resolvido em seguida pede que o leitão fosse deixado no chiqueiro e depois ele averiguaria como seria mais bem resolvido, é notável ver além das trocas de favores, abuso de poder e a esperteza do Juiz em resolver os casos segundo sua vontade,na cena XI nota-se quando o Sr. Sampaio fala sobre o caso ser levado a Assembleia Provincial, o Juiz desdenha e diz que não há essa necessidade por se tratar de insignificâncias demonstrando assim o lado individualista do personagem em dar pouco valor as coisas que são consideradas importantes para ambas às partes reclamantes, na cena XII é apresentado o caso de Francisco Antônio natural de Portugal, porém brasileiro casado com Rosa de Jesus para resolver sobre o dote de uma égua em que José da Silva, alega sendo dele, pois é filho de seu cavalo e assim recusa-se a dar o filhote, entretanto usando de suas funções o Juiz pede que o mesmo seja “agarrado para soldado” assim o personagem José da Silva acaba por ceder e entregar o filhote, tendo o caso como resolvidona cena XII ocorre também à captura de José que deverá ser levado a cidade para ser deixado no quartel de Campo Santana, mas devido ao horário o juiz sugere que Manuel João o leve para sua casa para que não fuja alegando falta de espaço na cadeia, porem nas cenas seguintes o autor Martins Pena trabalha a fuga de José com Aninha que se casam.

Debate historiográfico
A utilização de múltiplas fontes para o ensino de história se tem colocado em um cenário muito favorável, pois lança os desafios aos professores a serem vencidos em sala de aula, da seleção ao uso, e como elas serão aplicadas; é da competência de cada professor que conhece melhor do que ninguém a sua turma e a série em que atua por meio do contato quase que diário em sala de aula saber das dificuldades e dos pontos fortes de sua classe.

Aqui são exploradas as interfaces da literatura e história por meio de peças teatrais e contos, aonde segundo a Autora Sá Jussara, cita que “a escolha das peças teatrais e não de outros discursos sobre nação, como objeto de analise decorre do fato de se entender o teatro como elemento essencial para a representação da nação (2005, p.10)” isto é a autora faz usos de peças teatrais no Brasil como fomento para as representações sociais e entender o contexto da época, pois ela aborda que o período imperial e denota nas peças comportamentos e ideologia de nação, desta forma ela expõe como os estudos que se concentram na poesia, conto, prosa, crônica etc. Se põe como fonte documental importante para os trabalhos, pois se verifica no cotidiano teatral assumindo papel vitalício no dia-a-dia das pessoas, ela também observa as dificuldades das obras chegarem ao meio acadêmico devido às questões de reedições, como é o caso citado em sua tese da obra de Paulo Eiró, Sangue limpo que tivera apenas duas edições uma em 1863 e outra em 1949, bem como explora esse estudo por meio de outras obras e autores como fontes primárias entre eles Martins Pena, em “O noviço”(1844),“quem casa quer casa”(1845), José de Alencar em o “Demônio Familiar”(1857), Castro Alves, “Gonzaga ou a revolução de Minas” de 1876, e outros como Artur Azevedo em o “Liberato” 1881, fazendo uma explanação e seleção de peças para sua composição de tese, desta forma como cita Sá Jussara a literatura se faz importante, pois com ela“pode-se afirmar que a literatura brasileira foi peça fundamental para instruir a ideia de nação(2010, p. 175)”principalmente com essa atuação do teatro presente que estimulou disputas e sentimento de pertença ao território, por consolidar o sentimento nacionalista.

Nesta mesma linha que não necessariamente é via regra mais se coloca positiva ao uso de peças e contos como fontes, aponto o trabalho desenvolvido pelo historiador Aldrin Figueiredo, que explora a figura e as narrativas das influências de“Jacob Patachó” em que nela é possível identificar tais elementos pertinentes do século XIX sobre as interpretações de um passado de uma Amazônia Oitocentista por meio do conto de Herculano Marcos Inglês de Souza (1853 -1918), paraense, advogado, romancista, professor, jornalista, responsável por introduzir o naturalismo no Brasil no século XIX fora fundador da cadeira de nº 28, que tem como patrono Manuel A. de Almeida na Academia Brasileira de Letras.

Desta forma ele trabalha a literatura a fim de dizer o que era a figura do soldado desertor no decorrer do segundo reinado em meios processos de lutas sociais e políticas que borbulhava na província do grão Pará utilizando a literatura destaca a figura de Saraiva e Patachó que formavam um chamado “bando marginal” composto de índios e caboclos em que na leitura do conto“A quadrilha de Jacó Patacho” do romancista paraense Inglês de Souza é possível identificarem o contexto histórico amazônico de 1830 processos da Cabanagem, algo que é observado também na obra teatral de o juiz de paz da roça de Martins Pena em que decorre a Farroupilha 1835, é neste âmbito tanto do conto quanto na peça que conseguimos perceber as evidências históricas situadas em espaço e tempo do nosso período, posto em vista da interpretação da literatura e obras de outros intelectuais, bem como a colocação da figura de Patachó que contribui na historiografia por relatar as populações pobres e escravas marcadas pelos tempos de revoluções, é desta forma que se visa: “o teatro, principal entretenimento noturno da corte imperial brasileira, palco de disputas politicas e de poder, símbolo de civilidade e de modernidade é, sem duvidas, um importante tema nos estudos de história social e cultural, sobretudo do século XIX”(AMORIM, 2008, p.3).

Isso porque as obras que são escritas são percebidas em um contexto político que consegue extrapolar para além da escrita as marcas da época e expor a mentalidade, como em “Juiz de paz da roça” ficando claro quando a personagem que é autoridade na roça diz nas cenas palavras como “mandar prender” “agarrar para soldado” e principalmente quando o próprio personagem José na cena XVIII da peça diz a Aninha“[...]— E se teu pai não fosse incumbido de me levar, estava perdido, havia ser soldado por força. (p.15)”aonde ele é capturado para servir como soldado mais ele acaba por fugir da convocação militar, a própria figura do Juiz de paz presente na escrita do autor Martins Pena revela-nos o que era o papel desses agentes segundo o:

“Código do Processo Criminal de 1832 atribuiu ao juiz eleito funções policiais e penais, entre elas, o julgamento de delitos, cujas penas não excedessem 100 mil réis e seis meses de prisão, e da formação da culpa em todos os processos penais. Mas, mesmo assim, continuaram a exercer inúmeras atividades, tais como: cuidar de pontes, estradas, bosques, etc.” (MAGALHÃES, 2010, p.6).

Outro trabalho que segue essa condição de reflexão por meio da literatura é encontrado nas analises da obra de Araripe Junior “Moscas e aranhas”em que segundo o historiador Francivaldo Nunes discorre da agricultura, das questões das paisagens da floresta e da modernização desta Amazônia, bem como as questões de políticas e o envolvimento dos aspectos dos estrangeiros que se posicionam diante da analise dos escritos de Araripe na obra “Moscas e Aranhas” ele observa os discursos presentes de Antônio Miranda e Silva Coutinho por analisar que ali há incorporação do seguinte,vendo o intuito de demonstrar a importância dessa presença dos nativos na colonização da Amazônia:

“A conseqüência deste processo que passava pelo controle do trabalho do índio resultaria na presença de uma jovem descendente de brancos e índios, que vestida de roupas de linho e adornada de jóias de ouro, como registramos, exemplificava o nativo que havia incorporado hábitos dos colonizadores. Reforçava a idéia de uma natural incorporação e apego as vantagens da vida civilizada (NUNES, 2016, p.6)”.

Conclui-se desta forma que por meio de tais reflexões a literatura as peças teatrais são compreendidos por meio de processos e trajetória histórica que veiculam informações importantes, seja na condição de satirizar ou expor a condição da política da época, os arranjos das negociatas, seja por demonstrar os empreendimentos envolvidos para uma determinada região ou expostas nos jogos de interesses frisados na figura de um agente como o juiz de paz, etc. As peças do império comunicam ativamente essa conjuntura de sociedade e suas relações.

Proposta didática pedagógica
Para concluir este trabalho é sugerido e apresentado aqui uma proposta de intervenção que visa utilizar a peça teatral em sala de aula não somente como aparato metodológico mais ferramenta de avaliação também para a disciplina, visto que nomeio escolar a utilização de dramatização promove a sociabilidade e interação aos alunos, além de compreender que tal uso da peça em sala dará uma abordagem lúdica, pois a encenação dela produzirá efeitos positivos por estimular a linguagem oral e corporal dos alunos bem como incentiva o aproveitamento da criatividade deles em sala. O Ensino de História compreende a cultura política no Império os conflitos políticos e sociais por meio dessa literatura teatral. Sugere-se então compreender o movimento da história atrelado ao teatro,bem como meditar com os alunos como uma escrita do autor seja pelos diários pessoais seja por cartas ou aqui como é o caso a literatura em especial a obra teatral nos conta também muito da sua época e da história tanto quanto os documentos oficiais como registros de cartórios, anais, leis e etc.

Fig1. Eliandra Gleyce dos Passos Rodrigues, 2018.

Referências
Eliandra Gleyce dos Passos Rodrigues, Graduanda do curso de Licenciatura em História, Campus Ananindeua/UFPA, e-mail: rodrigues.f@outlook.com.br, Orientação de: prof. Francivaldo A. Nunes, ministrante da disciplina do curso.

AMORIM, M. De O. Folhetins Teatrais e Conservatório Dramático Brasileiro: o espetáculo francês nos palcos da corte (1843-1864). Programa Nacional de Apoio à Pesquisa – Biblioteca Nacional, RJ, Brasil, p. 1-35, 2008.

FIGUEIREDO, A. M. De. Medo Honra e marginalidade: Imagens de Jacob Patachó na história e literatura do século XIX. Revista Topoi, v. 17, n.32, p.176-195, Janeiro/Junho 2016.

MAGALHÃES, A. A. Juiz de paz: suas práticas na sociabilidade do liberalismo moderno no terno de São João Del Rei (1827-1842). Comarca do Rio das Mortes. p. 1-25, 2010. Disponível em: http://www.seminariojals.ufop.br/adriano_aparecido_magalhaes.pdf. Acesso em: 06 de Janeiro de 2018.

NUNES, F. A. Por uma arte do cultivo: agricultura como instrumento de controle de índios e colonos no Pará nas décadas de 1840-1880. Anais do XVII Encontro de História da ANPUH/Rio. Entre o local e o global. p. 1-13. Agosto 2016.

SÁ, J.B. A nação brasileira em cena. (Tese de doutorado em Teoria da Literatura) – Curso de Pós-Graduação em literatura, UFSC, Florianópolis,2005.

SÁ, J.B. A nação em cena. In: Nação em cena Brasil, teatro, Século XIX. Florianópolis: UFSC, 2010, p.173-210.

SOUZA, I. De.  A quadrilha de Jacó Patacho. In: ____ contos selecionados. Belém: Paka-Tatu, 2005, p. 39-51.

PENA M. O Juiz de paz da roça. Disponível em http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000103.pdf. Acesso em 05 jan. 2018
http://www.academia.org.br/academicos/martins-pena. Acesso em 05 de jan. 2018.
http://www.academia.org.br/academicos/ingles-de-sousa. Acesso em 07 de jan. 2018.
http://www.brasil.gov.br/governo/2009/11/imperio. Acesso 05 de jan.2018

4 comentários:

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  2. Olá! Achei interessantíssimo a questão da utilização da peça teatral em sala de aula, mas gostaria de saber se você já pensou a possibilidade dos(as) próprios(as) estudantes pesquisarem as fontes históricas em casa, ou em qualquer lugar, reunir as informações e produzirem uma peça? Abraços!!

    Carlos Mizael dos Santos Silva

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    1. Olá Carlos Mizael dos Santos Silva, grata pelas observações. Quando pensei na proposta da utilização da peça de Martins pena, foi exatamente pra analisar o contexto histórico interessantíssimo que tem envolta, como a figura do Juiz de Paz, a forma de como ele conduz e atua no interior, as influencias que ele exerce, além de poder notar breves reflexões da Farroupilha,etc e outros elementos que o professor de história pode estar destacando como a própria Corte E sua importância na época como também abordar o cotidiano. Ela pode ser usada ao longo de toda aula, caberá a cada professor como manusear -la, para essa proposta em sala, eu já levaria a peça pra ser feita a roda de conversa e leitura em sala mesmo com os alunos, em uma próxima aula discutir um pouco do contexto histórico e pode ate mesmo ser debatido com eles a importância do Teatro Nacional e os investimentos que haviam, hoje com a facilidade que temos os alunos poderiam baixar a peça pelo próprio celular no site domínio público, e quando surgir a oportunidade de apresentar ela para outras turmas os alunos fariam a encenação teatral em um momento oportuno como uma Feira de ciência da escola ou uma mostra cultural que houvesse na escola e assim por diante . A produção de uma peça também é algo que me atrai muito na sala de aula. Mais para o plano de aula para o qual estipulei a Peça De Martins Pena para contextualizar e ser usado nas aulas de Brasil Império me foi mais atrativa para essa atividade. Porém sem dúvidas :)a questão dos alunos fazer suas próprias pesquisas também proponho em outros planos de aula para determinadas series e em outros assuntos de História. Att, forte abraço
      Eliandra Gleyce dos Passos Rodrigues

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